O prefeito Geraldo Júlio e a primeira dama Cristina (Foto: Fernando Machado)
Vinicius Sombra e Michelle Gil Rodrigues Sombra (Foto: Fernando Machado)
O Clube Internacional do Recife movimentou, ontem, sua prévia carnavalesca Bal Masqué, em ritmo de baianismo apesar do tema ser Recife dos Carnavais. A decoração grifada por Romildo Alves estava bonita. Do teto caiam lampiões que remetiam ao Recife de outrora. Também foram revividos elementos dos Maracatus de Baque-Virado e Rural, apesar do frevo está em baixa por lá as sombrinhas ainda suspiravam.
Amaury do Recife e Lea Lucas (Foto: Fernando Machado)
Anneliese Pires (Foto: Fernando Machado)
Aliás o clube estava dividido entre um terreiro de axé e um salão para desfile de fantasias e onde a Orquestra Omega arrasou executando aqueles frevos de Antonio Maria, Capiba, Getúlio Cavalcanti, João Santiago, José Menezes, Nelson Ferreira, Luiz Bandeira e até Mathias da Rocha e Joana Batista, que poucos dali sabiam quem são eles, foram lembrados. Estamos falando em Vassourinhas compostos por eles e que leva os foliões à loucura.
Claudio e Mário Gil Rodrigues Filho (Foto: Fernando Machado)
As passistas Eduardo e Josy Caxiado com Daise Marques (Foto: Fernando Machado)
Quando a orquestra tocou “Madeira do Rosarinho / Vem à cidade sua fama mostrar / E traz com seu pessoal / Seu estandarte tão original / Não vem pra fazer barulho / Vem só dizere com satisfação / Queiram ou não queiram os juízes / O nosso bloco é de fato campeão. / E se aqui estamos, cantando esta canção / Viemos defender a nossa tradição”, e a galera gritavam bem alto “E dizer bem alto que a injustiça dói / Nos somos madeira de lei que cupim não rói.”
Gustavo Gomes (Foto: Fernando Machado)
Hugo Rodrigues e Priscila Ramos (Foto: Fernando Machado)
De repente mais do que de repente encontro Amaury do Recife, um pernambucano que mora em Viterbo na Itália e que todos os anos passa o carnaval entre o Recife e Olinda, dizendo “Nos Quatro Cantos cheguei / E todo mundo chegou / Descendo ladeira / Fazendo poeira / Atiçando o calor / E na mistura colorida da massa / Fui beber na praça a todo vapor / Me segura que seu não eu caio”, e encerrou “Voltei Recife / Foi a saudade / Que me trouxe pelo braço / Quero ver novamente / Vassouras na rua passando / Tomar umas e outra / E cair no passo”.
Julia Martins e Sérgio Barros (Foto: Fernando Machado)
Magno Lemos e Mayara Wanderley (Foto: Fernando Machado)
Estava perto da meia noite, a hora das bruxas, quando deixei o dancing ao som de “Falam tanto que meu bloco está / Dando adeus pra nunca mais sair / E depois que ele desfilar / No regresso de não mais voltar / Suas pastoras vão pedir / Não deixem não / Que um bloco campeão / Guarde no peito a dor de não cantar / Um bloco a mais / É um sonho que se faz / Nos pastoris da vida singular”. E ainda ouvi um coral formado por Capiba, Nelson Ferreira e Luiz Bandeira cantando: “Que o Recife tem / O carnaval melhor do meu Brasil”.
Raldney Santos, Michelle e Vinicius Sombra (Foto: Fernando Machado)
O imperador dos Carnavais, Romildo Alves (Foto: Fernando Machado)