Fernando Machado

Casos, Causos e Repentes

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Aldo Paes Barreto ao lado de sua Rose (Foto: Fernando Machado)

O jornalista Aldo Paes Barreto lançou, ontem, na Academia Pernambucana de Letras, o seu livro Casos, Causos e Repentes – Brasil: Só Dói Quando Rio. Foi um encontro dos mais prestigiados e concorridos quando ele autografou cerca de 250 livros. A primeira edição foi lançada em Brasília, em 1993.

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Vladimir Barbosa, Vera Ferraz, Wanessa Campos e Isaltino Bezerra (Foto: Fernando Machado)

Naquela edição tínhamos as transcrições integrais da coluna Porque Hoje é Sábado, publicada semanalmente no Correio Braziliense, entre 1990 e 1992. A apresentação foi do jornalista Jota Alcides e prefácio de Marcos Vinícios Vilaça. Aldo começou no Jornal do Commercio em 1965 e atualmente está escrevendo uma coluna de economia no Diário de Pernambuco.

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Arthur Carvalho e Ney Maranhão (Foto: Fernando Machado)

Entre os causos pincei esse trecho:” A teimosia de Capiba. Lourenço da Fonseca Barbosa foi o mais importante compositor pernambucano, condição que aliava com qualidades de jovial, eclético e com certeza o mais inspirado letrista. Até poucos dias antes de falecer, em 1997, aos 93 anos, Capiba sentava-se diariamente ao piano, depois de praticar longas caminhadas matinais, para compor ou simplesmente dedilhar canções favoritas ou então evocar seus musicas que vão de missas e composições eruditas a simples frevos e baiões.

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Rose Paes Barreto com os filhos Carlyle, Cristiano e Maria Eduarda, além do neto Henrique (Foto: Fernando Machado)

-Essas composições, porém, ficaram restritas ao pequeno circulo de amigos e de admiradores. É que Capiba, teimosamente, se recusava a comercializá-las ou paparicar disc-jockyes para tocá-las nas emissoras de rádio.” Noutro causo, Aldo revela que Capiba era bacharel em Direito, pela Faculdade do Recife, “quis ser academico paenas para ingressar na Jazz Band Academica, orquestra afundada por ele e que só aceitava estudantes de nível superior, condição indispensável para o musico ter acesso à fechada sociedade recifense daquela época”.

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Racine Cerqueira e Ronnan Drummond (Foto: Fernando Machado)

Mas, voltando à Casa de Carneiro Vilela: Aldo recebia os amigos ao lado da esposa Rose, dos filhos Carlyle, Maria Eduarda e Cristiano, que veio de Sergipe, onde reside, para prestigiar o pai.  O coquetel foi muito elogiado e foi assinado pela RM Eventos. Na degustação camarão natural ao molho de mostarda e mel, salgados de forno, folhados com massa filo, espetinho de filé mignon com parmesão e bolinhos de bacalhau. Tudo isso regado a uísque Chivas  espumante Miolo.

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Henrique Paes Barreto, Tomás e Pedro Augusto Almeida (Foto: Fernando Machado)

Entre as presenças destacamos Joezil Barros, Gladstone Vieira Belo, Gustavo Krause, Joaquim Francisco, Ney Maranhão, Alexandrino Rocha, Racine Cerqueira, Ronan Drummond, Arthur Carvalho,  Fátima Quintas, Vera Ferraz à côtéVlademir Barbosa, Wanessa Campos, Carlos Garcia, Alvaro Dantas, Tancredo Albuquerque, Marcos Arraes, Branca Góes, Isaltino Bezerra.

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