Fernando Machado

Como Ver um filme by Ana Maria Bahiana

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Ana Maria Bahiana e Andrea Cohim (Foto: Fernando Machado)

O último andar do Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, virou um estúdio de Hollywood, graças ao curso de cinema da jornalista e escritora Ana Maria Bahiana. Pense num momento grandioso a gente ouvir uma pessoa que é assim com os cineastas e atores da terra do cinema. O encontro foi promovido pela Art & Sonho Produções, de Andrea Cohim. Quem não teve a chance de ouvir ontem dicas maravilhosas da sétima arte, hoje tem mais.

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Bruna Sarga e Renato Oliveira (Foto: Fernando Machado)

Ana Maria Bahiana é carioca, mas mora em Los Angeles, e trabalhou nos principais jornais brasileiros, como O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, O Globo e Jornal do Brasil. Também fincou o pé na França e na Austrália. Seu blog na UOL não fica somente restrito ao cinema tem um set sobre cultura. Ana Maria é membro da Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood, leia-se premiação anual dos Globos de Ouro.

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Gerber Caraciolo e Bruna Cysne (Foto: Fernando Machado)

Como sou de uma geração onde a gente dizia certo os nomes dos astros, Marilyn Monroe, Greta Garbo, Elizabeth Taylor, Clark Gable, James Dean, Marlon Brando, atualmente, somente os entendidos sabem, pensei que fosse uma palestra cansativa. Ledo engano. Ana Maria é uma arretada consegue nos guiar numa viagem pelo mundo do cinema sem sair do lugar. A gente fica atento do começo ao fim. Amei, ouvir Ana Maria Bahiana.

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Lucas Stamford e Leonardo Reis (Foto: Fernando Machado)

Sai de lá frustrado pois não pude conversar com esta notável jornalista, para saber certas coisas que nos fascina naquela constelação. Citou que refazer no cinema é um crime, portanto devemos evitar. Indagada qual o estudio, o ator, o diretor e a atriz mais poderosos respondeu: Warner, James Cameron, Leonardo de Caprio, Sandra Bullock e Angelina Jolie. Contou que certa vez Clint Eastwood ao passar pelos estudio da Warner viu os funcionários comendo hamburgers e hot-dogs.

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Luiz Felipe Moura e o livro de Ana Maria (Foto: Fernando Machado)

Não teve dúvidas, ligou para os diretores do estúdio dando um puxão de orelha. Não deixe a turma morrer pela boca. Vamos construir uma academia e botar essa gente para malhar. E conseguiu. Explicou tudo sobre como se faz um filme, do roteiro, passando tema, pela trama até atingir o gênero. Lembrou que Aristóteles está para o cinema assim como para a filosofia. E disse muitas outras coisas, que a plateia foi a loucura. Glorificou Billy Wilder e Alfred Hitchcock, para citar apenas estes nomes.

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